<font color=0069cc>«É preciso mudar a lei»</font>
No passado dia 20, teve lugar, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto, a apresentação do núcleo de Gondomar do «Em Movimento pelo Sim».
A sessão, que juntou dezenas de gondomarenses, particularmente jovens, teve a colaboração de dois grupos corais do concelho, a ACGITAR e o «Contra Corrente, Fábrica Teatral». Realizou-se ainda uma arruada que seguiu pelas ruas de Rio Tinto.
A intervenção explicativa dos motivos da constituição do núcleo, bem como dos objectivos com que se empenharão na campanha em torno do referendo do próximo dia 11, foi feita por João Torres, mandatário do movimento.
Na sua intervenção, João Torres destacou a importância de se acabar com o aborto clandestino e a prisão das mulheres. O mandatário acentuou ainda que o recurso ao aborto continua a constituir crime, com penas de prisão até três anos.
No sábado o núcleo da Azambuja realizou, no Bar Escondidinho, em Vale Paraíso, uma iniciativa para promover a reflexão sobre o referendo de dia 11 de Fevereiro, divulgando informações e esclarecendo questões consideradas relevantes para este movimento pela despenalização da IVG.
Anteontem, o «Em Movimento pelo Sim» realizou uma sessão-debate na Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, para debater as razões do voto no «Sim» no referendo de 11 de Fevereiro. Esta iniciativa contou com a participação de Carlos Ribeiro, biólogo e professor universitário.
No mesmo dia, mas no Porto, o movimento efectuou uma acção de contacto com a população junto ao Café Magestic.
Em Lisboa, Carlos Paulo, Fernanda Lapa, Helena Coelho, José Carlos Malato, Naifa e Paulo de Carvalho, participaram num concerto para assinalar a abertura da campanha pelo «Sim». Este movimento já realizou, desde o início do ano, mais de cem iniciativas em todos os distritos, incluindo Açores e Madeira.
Prevenir o aborto clandestino
A propósito da votação antecipada dos reclusos, o «Em Movimento pelo Sim» foi convidado a participar numa sessão de esclarecimento no Estabelecimento Prisional de Leiria, pela direcção da prisão.
Numa iniciativa inédita durante o período de pré-campanha, o director do estabelecimento, a par com as professoras e assistentes sociais que ai desenvolvem trabalho e inclusão e ressocialização com os reclusos, entenderam desejável um debate entre partidos das várias facções perante os 34 reclusos que compareceram (cinco dos quais, mulheres).
O «Em Movimento pelo Sim», expondo aquelas que são as razões do «Sim» à despenalização da IVG, junto de quem, precisamente, passou por investigações criminais, julgamentos e condenações, falou sobre a necessidade da alteração de uma lei injusta, ineficaz, que não previne o problema de saúde pública que é o aborto clandestino, antes o cria.
Pela emancipação das mulheres
O núcleo de Évora do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) tem se deparado, nas últimas semanas, com situações «insólitas» e «surrealistas» ao ver as suas faixas vandalizadas e mesmo roubadas.
«A nossa determinação na defesa desta causa, a da despenalização da IVG, não se abalará pelos sinais evidentes de intolerância e fundamentalismo de alguns apoiantes dos movimentos pelo “Não”», afirma o MDM.
«Quem tiver a oportunidade de passar na Rotunda de Avis, em Évora, verifica sem dúvidas, que o caminho que este País quer trilhar se afasta definitivamente destes actos extremistas, radicais e anti-democráticos», denuncia o núcleo de Évora, que promete, até ao próximo dia 11 de Fevereiro, esclarecer a população, «em defesa da dignidade e da saúde das mulheres portuguesas».
Campanha esclarecedora
O Partido Ecologista «Os Verdes» está empenhado na campanha pelo «Sim» à despenalização da IVG.
Para isso, e até ao dia 11 de Fevereiro, os dirigentes e activistas de «Os Verdes» irão organizar diversas acções de rua para distribuição de material informativo, tertúlias sobre o tema e sessões de esclarecimento. Terão igualmente faixas apelando ao voto no «Sim», espalhadas por algumas das principais cidades do País.
A sessão, que juntou dezenas de gondomarenses, particularmente jovens, teve a colaboração de dois grupos corais do concelho, a ACGITAR e o «Contra Corrente, Fábrica Teatral». Realizou-se ainda uma arruada que seguiu pelas ruas de Rio Tinto.
A intervenção explicativa dos motivos da constituição do núcleo, bem como dos objectivos com que se empenharão na campanha em torno do referendo do próximo dia 11, foi feita por João Torres, mandatário do movimento.
Na sua intervenção, João Torres destacou a importância de se acabar com o aborto clandestino e a prisão das mulheres. O mandatário acentuou ainda que o recurso ao aborto continua a constituir crime, com penas de prisão até três anos.
No sábado o núcleo da Azambuja realizou, no Bar Escondidinho, em Vale Paraíso, uma iniciativa para promover a reflexão sobre o referendo de dia 11 de Fevereiro, divulgando informações e esclarecendo questões consideradas relevantes para este movimento pela despenalização da IVG.
Anteontem, o «Em Movimento pelo Sim» realizou uma sessão-debate na Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, para debater as razões do voto no «Sim» no referendo de 11 de Fevereiro. Esta iniciativa contou com a participação de Carlos Ribeiro, biólogo e professor universitário.
No mesmo dia, mas no Porto, o movimento efectuou uma acção de contacto com a população junto ao Café Magestic.
Em Lisboa, Carlos Paulo, Fernanda Lapa, Helena Coelho, José Carlos Malato, Naifa e Paulo de Carvalho, participaram num concerto para assinalar a abertura da campanha pelo «Sim». Este movimento já realizou, desde o início do ano, mais de cem iniciativas em todos os distritos, incluindo Açores e Madeira.
Prevenir o aborto clandestino
A propósito da votação antecipada dos reclusos, o «Em Movimento pelo Sim» foi convidado a participar numa sessão de esclarecimento no Estabelecimento Prisional de Leiria, pela direcção da prisão.
Numa iniciativa inédita durante o período de pré-campanha, o director do estabelecimento, a par com as professoras e assistentes sociais que ai desenvolvem trabalho e inclusão e ressocialização com os reclusos, entenderam desejável um debate entre partidos das várias facções perante os 34 reclusos que compareceram (cinco dos quais, mulheres).
O «Em Movimento pelo Sim», expondo aquelas que são as razões do «Sim» à despenalização da IVG, junto de quem, precisamente, passou por investigações criminais, julgamentos e condenações, falou sobre a necessidade da alteração de uma lei injusta, ineficaz, que não previne o problema de saúde pública que é o aborto clandestino, antes o cria.
Pela emancipação das mulheres
O núcleo de Évora do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) tem se deparado, nas últimas semanas, com situações «insólitas» e «surrealistas» ao ver as suas faixas vandalizadas e mesmo roubadas.
«A nossa determinação na defesa desta causa, a da despenalização da IVG, não se abalará pelos sinais evidentes de intolerância e fundamentalismo de alguns apoiantes dos movimentos pelo “Não”», afirma o MDM.
«Quem tiver a oportunidade de passar na Rotunda de Avis, em Évora, verifica sem dúvidas, que o caminho que este País quer trilhar se afasta definitivamente destes actos extremistas, radicais e anti-democráticos», denuncia o núcleo de Évora, que promete, até ao próximo dia 11 de Fevereiro, esclarecer a população, «em defesa da dignidade e da saúde das mulheres portuguesas».
Campanha esclarecedora
O Partido Ecologista «Os Verdes» está empenhado na campanha pelo «Sim» à despenalização da IVG.
Para isso, e até ao dia 11 de Fevereiro, os dirigentes e activistas de «Os Verdes» irão organizar diversas acções de rua para distribuição de material informativo, tertúlias sobre o tema e sessões de esclarecimento. Terão igualmente faixas apelando ao voto no «Sim», espalhadas por algumas das principais cidades do País.